Hey! Como prometido é devido, vou divulgar a fic linda da
Ri! Gosto particularmente porque fala sobre outros jogadores não tão conhecidos
mas igualmente importantes claro J
Aconselho porque eu adorei e estou ansiosa para mais. Acho que vai haver muita gente surpresa com este e por isso não digo
mais nada! P.S. SIM PODEM-ME BATER POR TER DEMORADO MIL ANOS, MAS EU
COMPENSEI-VOS!
“Love is a
funny thing…” - http://www.lovesomeonefic.blogspot.pt/
Boa leitura
:p
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De manhã:
Acordei cheia de dores de cabeça. Abri lentamente os olhos e
raparei que não estava em casa. Quando olhei para o lado, ali estava ele. E
toda a memória da noite passada veio. Podia ter bebido imenso, mas foi tudo tão
marcante que nada foi esquecido. Acordei-o e só perguntei:
-Como é que isto aconteceu?!- Fiquei completamente chocada.
Afinal era mesmo um jogador. E era do Benfica.
-Talvez, podemos dizer que não resistimos um ao outro.
-Sílvio, isto não tem piada!-O pior é que não havia sequer
uma parte da noite que eu não me lembrasse. Sinto-me horrível.
-Mas qual é o problema? És comprometida? Calma, eu não vou
dizer nada.- Sim, ele estava a ser sincero, notava-se, aliás eu sempre admirei
o Sílvio por ser alguém que teve que passar por muito e que sempre se manteve
forte e batalhador por aquilo que queria. MAS NÃO AO PONTO DE DORMIR COM ELE!
-Não, eu não sou comprometida. Mas não quero que penses que
sou uma “maria-chuteira”. – Em parte era verdade. Eu não queria que ele
pensasse que me aproveitei dele. Foi um momento de carência.
-Nada disso! Ambos estávamos um pouco alterados, mas eu
estava melhor que tu e dei-te uma ajuda porque já sabia que trabalhavas no
Benfica. Acho que nenhum dos dois pensou que a noite ia terminar assim. Mas foi
mau?- Uau, ele foi direto, sem medo de perguntar. Então, respondi-lhe
igualmente.
-Não nego, foi muito bom, mas eu acho que nos devemos
conhecer melhor para recordarmos esta noite com melhores olhos.
-Então, comecemos por levar a donzela a tomar um pequeno-almoço
e depois vamos juntos para o caixa, pode ser?- Dava jeito visto que hoje era
dia de eu trabalhar no caixa futebol campus.
Eu tomei um banho lá em sua casa e para vestir emprestou-me
uma sweatshirt que servia tipo vestido, como eu lhe pedi para passarmos por
minha casa visto que ontem já tinha posto de parte a roupa que iria usar hoje
no trabalho por isso seria rápida a trocar-me. Ele concordou e quando já ambos
prontos, fomos ter a minha casa. Perguntei-lhe se queria subir, mas ele disse
que tínhamos tempo (pois acordamos bastante cedo) portanto esperava no carro.
Subi, arranjei-me desta forma:
Desci e fomos á esplanada perto da ponte 25 de abril, a que
eu fui com a Adriana. Falamos muito de como éramos, partilhamos momentos da
nossa vida. Acho que acabámos por nos conhecer um ao outro e devo dizer que
adorei o Sílvio e que quero manter contacto. Mas o dever chama e acabamos por
ir para o caixa. No carro contávamos piadas um ao outro.
-Olha, era uma vez um pinguim que respirava pelo rabo. Um
dia sentou-se e morreu.
-Ai nossa, que piada mais seca Joana.- Embora dissesse
aquilo, Sílvio não parava de rir.
Entre brincadeiras e risos, chegamos e cada um foi para o
seu canto. Estava entretida no meu trabalho quando achei que precisava de um
café. Fui até á máquina de café que existia perto do meu pequeno gabinete e
tirei um. Foi quando me tocaram no braço. Virei-me e era uma rapariga.
-Desculpa te incomodar, mas sabes se os treinos da equipa
principal já terminaram?- Ela era tão doce, tão linda que acho que no meu
interior senti uma pequena inveja.
-Não tem problema, não acho que começaram mesmo agora e são
privados.
-Oh treta, o próximo comboio só vem a meio da tarde.
-Calma, se quiseres podes esperar pelo fim do treino no meu
gabinete. Não é muito grande mas cabemos lá as duas. Já tomaste o
pequeno-almoço?- Ela negou e então acabei por ir com ela ao bar, dar-lhe um
pequeno-almoço que paguei eu. Ela queria pagar mas eu quis pagar, parecia
esfomeada. Conversamos e quando ela acabou o pequeno-almoço fomos para o meu
gabinete.
-Então, quem vieste visitar?
-O André Gomes, sou a namorada dele. – Parecia que tinha
levado um murro.
-Ahh, claro, és a namorada do André.
-Sim, parece que sim. – Deu um sorriso genuíno.
-Já agora, sou a Joana. -Dei-lhe um sorriso, tentando fazer
com que parecesse genuíno.
-Eu sou a Mariana.
Conversamos mais um pouco e quando reparei, o treino
acabara. Levei a Mariana até ao Gomes.
-Olá amor!- Mariana abraçou Gomes, que estava
espantadíssimo.
-Olá! Estavas com a Joana?
-Sim, ela foi uma querida mas isso eu depois conto-te.
Agora, vou agradecer á Joana.
E abraçou-me. E eu senti-me tão mal, mesmo não sabendo da
existência dela, sinto-me uma pessoa imunda.
-Se me dão licença, tenho de ir! Mariana se precisares de
alguma coisa, sabes onde me encontrar!- Disse, tentando não chorar. No entanto
cheguei ao gabinete e só tive uma reacção: Chorar.
Sinto-me dividida, perdida, estragada, arruinada. Sinto-me
uma miúda pequena que não sabe o que fazer. Mas parei imediatamente e
lembrei-me que tinha que ligar ao Almeida para ele me contar o que é que
aconteceu entre ele e a Soraia, visto que estava chateada com a minha irmã.
Como ele ainda estava no caixa, rapidamente veio cá ter.
-Agora, desabafa.- Disse-lhe.
E foi aí que ele me contou tudo. E eu fiquei escandalizada.
Porquê? Porque é que ela fez isto a ela própria e a este rapaz? Abracei-o com
tudo o que tinha e ele agradeceu-me imenso. Não pensei em mais nada e fui a
casa. Ela lá estava. Furiosa, exclamei-lhe:
-E não me contaste nada porquê? Um aborto?! Eu começo a
pensar que está na hora de voltares para Braga.
-Como é que tu sabes disso?
-Tu achavas que ias esconder isso de mim por muito tempo?!
Eu falei com o pai do fruto que carregaste mas que por puro egoísmo abortaste!
Como? Como é que te transformaste neste… neste monstro?- Eu estava tão mal,
tão, tão… Tão enojada.
-Vocês não sabem do que falam! Eu e só eu sei do que falo e
do que aconteceu! Parem de julgar-me como se tivesse cometido um assassinato!-
Ela estava possessa. Embora eu não estivesse melhor.
-E não cometeste?- Silêncio.- Vês? Até tu concordas. Sabes
que mais? Eu não te conheço, não faço a mínima quem tenho á minha frente, mas
definitivamente não é a minha irmã. Mas por favor, se vires a minha irmã,
diz-lhe que eu estou aqui para tudo. Agora essa pessoa que criaste, que tenha
cuidado comigo. Porque eu sou demasiado direta e frontal para me calar com
cenas destas.
Ela chorava. Eu chorava por vê-la assim. Mas por muito que
olhe para ela, não consigo deixar de pensar naquela que podia ter sido a
alegria da minha mãe. Que podia ter sido a alegria do meu pai, apesar de ele já
não estar mais entre nós. Meu pai, o quanto eu preciso de ti! Preciso que
venhas e me digas o que fazer. Porque sozinha não aguento! E o André, o pai
daquela criança? Que se sente meio morto, meio vivo? Que não consegue subir na
carreira, por não ter concentração pois só pensa no que aconteceu!
A campainha toca. Eu vou abrir. Instantaneamente entra o
Gomes e começa a gritar:
-COM O SÍLVIO?! É PRECISO EU SAIR PARA IRES-TE DEITAR COM
OUTRO JOGADOR?! ÉS UMA GRANDESSÍSSIMA…
-WOW, WOW, WOW CALMA AÍ! O QUE É QUE TU TENS A VER COM
ISSO?!- Por surpresa de todos, não fui eu que falei, mas sim foi o Sílvio que
vinha como um louco atrás do André.
-Eu, bem eu… Hum…- Gomes sem fala. Que pena que eu tenho.
-Bem me parecia! Agora vamos embora antes que me passe
contigo!-Disse Sílvio.
-Precisamos de falar mais tarde.- Afirmaram ambos ao mesmo
tempo. E nenhum deles estava contente.
-C..laro, claro que sim.- Foram embora e fecharam a porta. E
estava sozinha porque eu bem vi a Soraia a fugir a meio da pequena discussão.
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Soraia
Nota da autora: Se quiserem, eu escrevi esta parte a ouvir
“Breathe me- Sia” e dá bastante realidade a esta cena. Podem ouvir ou não, mas
aconselho!
Ninguém sabe ou compreende. Ninguém, por muito que queira
ajudar, pode ajudar. Ninguém pode dizer que não amei este pequeno bebé. Quando
o médico afirmou que estava grávida, eu senti-me tão feliz, capaz de conquistar
o mundo. Imaginava um pequeno André a correr pela casa com a sua bola de
futebol. Imaginava um pai preocupado atrás dele. E imaginava uma mãe sorridente
a observar a cena. Ou então uma princesa, pequenina com a sua boneca de um lado
para o outro. Eu contei-lhe que ele iria ser pai e ele ficou tão feliz! Tão
orgulhoso, posso mesmo dizer que naquele momento era a mulher mais amada do
mundo! Tudo que eu vivi com o André, foi mágico, cada sorriso, toque, carícia,
beijo, cada noite de puro e terno amor! Mas a vida prega-nos partidas e eu não
esperava isto. Não esperava ser obrigada a abortar. Mas foi uma escolha, era
isso ou … É outra história, ninguém mais quer saber de mim, nem do que faço ou
deixo de fazer! Sentem nojo, repulsa e até eu sinto isso! Sinto dentro de mim
um vazio, sinto-me a pior pessoa do mundo. Sinto mas tem que acabar. Ver que o
homem da minha vida me odeia, que a minha irmã que sempre me viu como uma
heroína me odeia, simplesmente acabou comigo. Fraqueza? Talvez. Talvez eu possa
dizer que sou fraca, que não luto. Sempre fui assim. Desde o primeiro momento
da minha vida, á morte do meu pai, á saída de Braga, ao aborto, á relação com o
André, SEMPRE! Sinto-me lixo, sinto que não tenho mais espaço neste mundo, que
não pertenço mais aqui! Quando o meu pai faleceu, eu estava de mão dada com
ele. Ele fez-me prometer que iria cuidar da sua pequena, da Joana e do amor da
sua vida, a minha mãe! E eu segui isso á risca, tanto á risca que me esqueci de
cuidar de mim, esqueci-me de como era ser uma pessoa e o André quando entrou na
minha vida lembrou-me isso tudo! Ele não merecia, não merecia sofrer tanto, meu
deus porque é que eu entrei na vida dele? E a minha irmã, aquela que mais me
apoia, é a que mais sofre comigo e com as minhas asneiras. A minha princesinha,
a pessoa que com certeza mais amo no mundo, tornou-se um mulherão! Alguém que
batalhou contra tudo e todos, mas chegou onde queria. Sofreu tanto, devo dizer.
E por não querer que nem ela nem o André sofram mais é que tomei esta decisão.
Sim, está na hora. Na hora de facilitar tudo. Pareço uma desesperada a chorar
dentro do carro, com um saco de comprimidos na mão. Sempre pensei que a minha
morte fosse diferente do que uns meros comprimidos, mas eu não aguento mais.
Vou fugir para a beira do meu papá e do meu filho! Vou ser feliz, muito feliz
como nunca outrora fui! Cansei de viver, chega de estragar a vida aos outros. Chega
de ser um estorvo, de trazer infelicidade para as pessoas. E agora perguntam:
Será a melhor solução? E eu respondo: Sim, a melhor solução é a Soraia deixar
de existir e como o André me disse na nossa discussão morrer bem longe dele!
Reviravoltas e não acabam por aqui meninas.
Para vocês, mais do próximo capítulo:
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-Sê sincera: O que é que tu vês nele?
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-Eu não sei, eu só sei que não te quero perder.
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-Foi carência ou outra coisa?
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-Sim, sim eu sou a irmã.
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-Por favor André, eu peço-te, não me deixes aqui sozinha!-Disse, desesperada.
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Podem sugerir cenas do capítulo etc etc
ESTOU A PREPARAR UMA SURPRESA PARA VOCÊS :) :) ;) Para saber, estejam atentas!
Beijinhoooos
Oi :)
ResponderEliminarObrigada por divulgares o meu blog, linda...
Bem, que reviravolta! Hmmm, olha que a Joana tem muito bom gosto, sim senhora, Gomes e Sílvio? Também eu queria :P
Estou realmente preocupada com a Soraia, espero que tudo se resolva entre ela e o Almeida e entre ela e a irmã...
Quero mais, por favor!
Beijinhos,
Rita B.
Eu disse que a Joana não falha ahahahah Vai ficando atenta, isto ainda tem muito que se lhe diga :p
EliminarBeijinhos