sexta-feira, 24 de julho de 2015

6ºcapítulo- "Até já? Não, não me vais deixar sozinha!"

Boas! Agora o blog tem a opção anónimo no que toca a comentários, por isso quem lê e não tem conta ou por alguma razão não se quer identificar, podem comentar á mesma e para ser sincera, eu agradeço imenso! Todos os comentários são bem-vindos porque me ajudam a ter ânimo e ideias! Fiquei muito desanimada porque no capítulo passado só ouve um comentário e claro fico triste. Mas como é tempo de férias, acredito que por vezes nem leiam ou comentem! Portanto sem mais nada a dizer… 
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Mais um dia de trabalho. Desta vez iria para o estádio, por isso seria um caminho bem mais rápido. Fiz a minha higiene matinal, tomei o meu pequeno-almoço e preparei-me. Desta vez fui mais prática, mas profissional. Eu estava confusa por todos os acontecimentos!

Sem jogadores, ninguém mesmo para me chatear. Isso foi o que eu pensei, até me lembrar da Adriana, isto é, quando ela se fez lembrar. Estava no corredor mesmo a entrar no departamento de marketing quando ela me chama.

-Joana, será que podemos conversar?-Eu notava que ela estava nervosa.

-Ouve, se é para falar daquela noite, esquece. Não aconteceu nada, logo não há nada para falar!- Ia-me embora, quando ela diz:

-A sério? Nem da noite que passaste do Sílvio?-Subitamente, ela ficou… Chateada?

-Mas como é que tu sabes disso?

-Eu sou prima do Sílvio, ele conta-me tudo, crescemos praticamente como irmãos. Por favor Joana, nós sabemos perfeitamente que tu gostas do André, para que é que fizeste isto?

-Ouve, vê se entendes: Nós estávamos alterados, não foi planeado e ambos esclarecemos bem isso um ao outro! E nem vou falar do André porque não vale a pena.

-A única coisa que sei é que o meu primo está animado com a tua chegada, por isso vê-la o que fazes. Não te vou julgar como é óbvio.- Eu compreendo-a, está a proteger o primo.

-Ai amiga, o teu primo é um pão.- Acabámos por concordar e rir com isso, mas depois claro fui trabalhar. Quando reparei era hora de almoçar por isso decidi ir ao Colombo.O lado positivo é que hoje tinha folga de tarde por isso podia aproveitar e fazer umas comprinhas. Estava a chegar ao carro quando aparece-me o Gomes á frente.

-Bem, agora vamos conversar.

-Boa tentativa Gomes, mas a não ser que vás almoçar ao Colombo, duvido muito.

-Mas é mesmo isso que vou fazer! Vamos então!-Arrancou-me a chave do meu carro da minha mão e foi para o lugar de condutor. 

-OH MEU GRANDESSÍSSIMO ANORMAL, SAI JÁ DO MEU BEBÉ! 

-Valeu a tentativa Joana, mas entende que eu quero conversar contigo, é agora ou nunca. 

A muito custo, sentei-me no lugar de pendura de beicinho. Bem vi através do canto do olho que ele deu um sorriso de vencedor e ao mesmo tempo trocista. Acabámos por chegar e claro eu escolhi a minha comida e mandei que ele pagasse. Quer dizer vem no meu carro, sem minha permissão e ia ficar sem prejuízo? Claro que não! 

-Sê sincera: O que é que tu vês nele?- O André foi o primeiro a quebrar o silêncio.

-Foi carência ou outra coisa?-Reformulou a pergunta.

-André, foi um momento de carência de ambos. Eu estava bêbada, ele também e já para não falar que saber que tu tinhas namorada fez-me sentir um nojo de mulher!

-Mas era necessário dormires com o primeiro que te apareceu á frente?

Acordaste a fera, André Filipe Tavares Gomes.

-Vê se entendes que eu não dormi com o primeiro que me apareceu á frente! E além disso, tu não tens nada a ver com o que faço ou deixo de fazer. EU NÃO TE SOU NADA NEM TU ME ÉS NADA!

-Isso é mentira. -Ele estava um pouco perturbado.

-Então eu sou o quê para ti?

-Eu não sei, eu só sei que não te quero perder.

Os nossos olhos ficaram fixos um no outro. A química, a física, aquilo que vocês quiserem chamar, estava lá. Mas eu sei, eu sei, é errado. E fui salva… pelo toque do telemóvel.
(…)
-Sim, sim eu sou a irmã.
(…)
-Mas como é que isso aconteceu?- Notei que o André estava assustado, visto que eu chorava sem parar.
(…)
-Eu vou já para aí!- Desliguei e comecei a correr para o carro. André acompanhava-me em corrida.

-Mas o que é que aconteceu?!- Já estávamos dentro do carro.

-A,a,a m-m-minha i-i-rmã…- Eu era asmática por isso tinha mais dificuldade em acalmar-me.

-Ou, ou com calma pequena.- Não pude deixar de derreter um bocadinho.

-A minha i-irmã tentou-se matar.- Os seus olhos ficaram arregalados. Ligou o carro e olhou para mim como que a perguntar para onde íamos.

-Hospital da Luz.

Não estávamos nada longe mas ainda assim André acelerou até ao fim do percurso. Ajudou-me a sair do carro e deu-me a mão em sinal de apoio.
(…)

Estávamos ali á 1 h e não ouve uma alminha que me dissesse algo. Eu já perguntei mas nada me disseram. Disseram para aguardar. Decidi ligar ao Almeida.

-Sim?- Que bom, ele atendera.


-André, estou no hospital.

-MAS O QUE É QUE SE PASSOU?!

-Calma, não foi comigo. Foi com a Soraia.

-Eu não quero saber.

-Não queres mesmo? Digo á mesma. A Soraia tentou-se matar. Hospital da Luz- Era previsível a próxima pergunta.

-Eu vou já para aí.- E desligou.

Quando reparei o Gomes também estava ao telemóvel e pelo que me apercebi, estava a discutir.
(…)
-Mariana, vê se entendes que eu não posso ir.
(…)
-Por amor á Santa, para de ser dramática!
(…)

-Muito bem. Até já.

Até já? Não, não me vais deixar sozinha!

-Por favor André, eu peço-te, não me deixes aqui sozinha!-Disse, desesperada.

Comecei a chorar e cai de joelhos no meio do hospital. Sentia-me uma menina perdida. Não me sentia assim desde a morte do papá. Eu não posso reviver isso, não agora. Mas o André levantou-me e levou-me para as cadeiras, sentando-se e pegando em mim ao colo.

-Calma pequenina, eu não te vou deixar por nada deste mundo.

Mal eu sabia a escolha que ele estava a fazer. Punha tudo na vida dele em causa. Mas isso, é outra história.  Foi quando o médico entrou e disse:

-Familiares de Soraia Santos?

E ali estávamos, prontos a ouvir o que o médico tinha para dizer. 

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-Eu sabia, eu sempre soube. Desde o dia em que te conheci.
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-Vou-me casar.
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-Fica comigo. Fica por favor. – Foi aí que o desejo falou mais alto.
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Eu sabia que no fundo, eu me apaixonei. Mas agora sonhar é a única coisa que posso fazer.
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COMENTEEEEEEEMMMM (agora também em anónimo muahahahah ) e já agora quem quiser que divulgue alguma fic, avisem


Mais bombas a caminho no próximo capítulo!
Beijinhos

8 comentários:

  1. Ola ;)
    Gostei muito! Quero muito ler o proximo ;)
    Beihinhos
    Ritááá xD

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  2. Bem eu já tinha tentado comentar, mas agora que já posso devo-te dizer que para quem começou agora tens muito talento. Estou ansiosa para saber mais da história e independentemente de tudo deves continuar!
    Beijinhos

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    1. Muito obrigada, isso é bastante importante para mim. E sim, já cheguei a essa conclusão de que devo continuar apesar de ter muito ou pouco apoio. Por isso brevemente sairá capítulo novo!

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  3. Adoreiiiiiiiiiiiii *_*

    P.S : Já te sigo

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  4. O que é que vai acontecer? Eu quero saber!!!
    A Soraia tá viva, isso eu sei ou pelo menos acho que sim, mas, está a acontecer muita coisa e estas personagens são tão interessantes.
    Despacha-te a escrever, isto é uma ordem!
    Espero (ansiosamente) pelo próximo

    P.S - Desculpa não ter comentado no outro cap, sinceramente estava tão frustrada por não estar a conseguir escrever que deixei de entrar no blogger e não sabia que havia novidades.

    Beijinhos.

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    1. Ahahahahahah, o que eu me ri com o teu comentário!
      O capítulo está quase prontinho e eu vou tentar ser mais rápida a publicar! Isto é só o início, ainda tem muito mais por ser escrito :)

      P.S- Não tem problema nenhum, tu comentas quando podes e comentas se quiseres! Mas obrigada pelo apoio. E quanto a não conseguires escrever isso acontece mas sei que tu consegues, mas se precisares de ajuda...
      Beijinhos

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